Seis anos depois do compromisso subscrito por quase todos os países do mundo para limitar o aquecimento global até ao fim do século, é hora de assumirem prazos concretos e metas mais ambiciosas para reduzir emissões, passar de combustíveis fósseis para fontes de energia renováveis, comprometer fundos para ajudar os países mais pobres a adaptarem-se e chegar a acordo sobre o mercado de licenças de emissões poluentes.
O primeiro-ministro do Reino Unido – anfitrião da cimeira, em parceria com a Itália – dará as boas-vindas em Glasgow, na Escócia, às dezenas de chefes de Estado e de governo que hoje e terça-feira, na Cimeira de Líderes Mundiais, farão declarações nacionais de compromissos com o combate às alterações climáticas, numa cerimónia de abertura que se realiza pelo meio-dia.
O primeiro-ministro, António Costa, estará ausente nesta cimeira, apesar de a sua intervenção ter constado na agenda do evento para hoje, a par de líderes de países como os Estados Unidos, Índia, Alemanha e ainda a União Europeia.
No âmbito da Cimeira de Líderes decorrem hoje ainda apresentações científicas sobre o estado do clima global e sobre as consequências de não se conseguirem definir metas que permitam manter o aumento da temperatura global 1,5 graus centígrados acima da temperatura da era pré-industrial.
A 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) tem conclusão prevista para 12 de novembro.
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