As fotografias, tiradas no dia 18, revelam a realização de operações de manutenção e acondicionamento das galerias do complexo, especialmente no chamado “portal norte”, onde tiveram lugar as detonações subterrâneas que a Coreia do Norte levou a cabo no ano passado.
Nesta zona, a colocação de equipamentos e materiais sobre o terreno “mudou de forma repentina desde outubro”, segundo a explicação da análise das imagens publicada pelo portal especializado na Coreia do Norte, associado ao Instituto EUA-Coreia da Universidade Johns Hopkins.
Tal, a par com ligeiras alterações que se podem ver nas montanhas de resíduos minerais — fruto das escavações — “apontam para a preparação e manutenção contínua deste portal para ser usado num novo teste nuclear”.
“Se tomar a decisão de realizar um, a Coreia do Norte provavelmente poderia levar a cabo um teste nuclear a curto prazo” apesar de, com base nas imagens, “não ficar claro quando” é que tal poderia ter lugar, conclui.
O regime liderado por Kim Jong-un realizou no ano passado dois testes nucleares na base de Punggye-ri, no nordeste do país, num intervalo de apenas oito meses, quando os três ensaios anteriores foram levados a cabo com hiatos maiores (de entre três e quatro anos).
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