Um representante da polícia adiantou que o cadáver de Park, de 64 anos, tinha sido encontrado no monte Bukak, a norte de Seul, onde tinha sido visto pela última vez às 10:53 locais (02:53 em Lisboa), depois de sair de casa.

Algumas horas depois, a família de Park comunicou o seu desaparecimento, adiantando que tinha deixado “umas palavras que se pareciam com um testamento” e que o seu telemóvel estava desligado.

Desde há muito, que Park Won-soon era considerado um potencial candidato à sucessão do Presidente Moon Jae-in, nas eleições presidenciais de 2022.

Na quarta-feira à noite tinha sido apresentada uma queixa na polícia por uma das suas secretárias, que o acusava de assédio sexual, segundo a comunicação social.

Park Won-soon dirigia desde 2011 a capital da Coreia do Sul, que conta com 10 milhões de habitantes, cerca de um quinto da população do país.

Se a hipótese de suicídio for confirmada, este será o mais alto dirigente político a acabar com os seus dias, depois de o antigo Presidente Roh Moo-hyun se ter lançado de uma falésia em 2009, no seguimento de um interrogatório sobre alegações de corrupção que visavam membros da sua família.

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