Em conferência de imprensa no Ministério da Saúde, Marta Temido, ladeada por outros responsáveis políticos e sanitários, informou que as análises serão feitas pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge e adiantou que todos os repatriados concordaram em seguir o protocolo do “isolamento profilático”, para o qual existem 13 quartos no Hospital Pulido Valente e 10 no Parque da Saúde de Lisboa.

A ministra realçou que, “à partida, essas pessoas não estão doentes” com o novo coronavírus que começou a propagar-se a partir da China, em dezembro.

Durante os 14 dias que passarão em isolamento, os 20 repatriados — que incluem dois diplomatas portugueses em serviço na China e duas cidadãs brasileiras — serão visitados duas vezes por dia por uma equipa de sanidade internacional, composta por dois médicos de saúde pública.

Durante o mesmo período, não poderão receber visitas, mesmo que controladas.

A Direção-Geral da Saúde fará um boletim clínico diário do grupo e o Ministério da Saúde realizará uma conferência de imprensa diária para dar conta da evolução da situação.

No avião de transporte C-130 da Força Aérea Portuguesa, as pessoas que decidiram sair de Wuhan, epicentro do contágio do coronavírus, foram acompanhadas por oito tripulantes e oito profissionais de saúde, incluindo uma equipa de sanidade internacional.

A China elevou hoje para 304 mortos e mais de 14 mil infetados o balanço do surto de pneumonia provocado por um novo coronavírus (2019-nCoV) detetado em dezembro, em Wuhan, capital da província de Hubei (centro).

As Filipinas anunciaram também hoje a morte de um cidadão de nacionalidade chinesa, a primeira vítima fatal fora da China.

Além do território continental da China e das regiões chinesas de Macau e Hong Kong, há casos de infeção confirmados em 24 outros países.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou, na quinta-feira, uma situação de emergência de saúde pública de âmbito internacional (PHEIC, na sigla inglesa) por causa do surto.

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