A promessa de Costa foi feita em resposta a uma pergunta da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, que pediu “uma palavra forte” a António Costa sobre o assunto, questionando se a imposição de reduzir a produção por dez dias não poderá ser vista como uma “medida cosmética”.

“É cosmética ou [a indústria de celulose) é obrigada a reduzir a produção?”, perguntou Catarina Martins.

Na resposta, António Costa garantiu tratar-se de uma “medida cautelar que terá necessariamente continuidade se não tiver alteração”, admitindo as alterações às licenças de descarga.

Para o chefe do Governo, o Tejo tem “um caudal inferior à capacidade de tratamento” dos poluentes produzidos pela indústria, que responsabiliza pelas descargas da última semana.

Antes, Catarina Martins afirmou que este problema exige “uma palavra muito forte para travar a produção das celuloses cujos efluentes não são tratados e são comprovadamente culpados pela situação” no rio Tejo, em Abrantes.