Entre as ajudas principais está o pagamento em abril de 800 euros a cerca de meio milhão de trabalhadores que não pode ir trabalhar, porque as empresas foram forçadas a fechar por ordem estatal.
O Governo proíbe também as lojas e estabelecimentos que tiveram que fechar de fazer despedimentos. Qualquer despedimento será considerado nulo, informou o ministro do Trabalho grego, Yannis Vrutsis.
Para atenuar o impacto económico, o Estado lançou apoios para melhorar a liquidez das empresas atingidas e adiou o pagamento de impostos e descontos pelo prazo de quatro meses.
Todos os produtos relevantes nesta crise, como máscaras, luvas ou produtos antisséticos ficam sujeitos à taxa de IVA super reduzida de 6% em vez da habitual de 24%.
O Governo prevê que a crise do novo coronavírus terá um grande impacto na economia, que acabava de começar a recuperar, e em vez de um acréscimo do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,8% previsto inicialmente para este ano, antecipa agora um crescimento nulo (0%).
O ministro das Finanças, Jrístos Staikuras, informou que segundo foi decidido pelo Eurogrupo na segunda-feira “felizmente a Grécia não terá de gerar este ano um excedente de 3,5% do PIB como marcam as pautas acordadas para a era pós-resgate”.
Os ministros da Economia e Finanças também aceitaram que a Grécia não tenha que incluir gastos resultantes da crise migratória e da pandemia do Covid-19 nas contas públicas.
A Grécia está há dias com um regime severo que proíbe a atividade de todo o tipo de centros de lazer, incluindo praias e estações de ski, bem como cafés, cinemas e teatros. Desde o fim de semana estão fechadas todas as grandes superfícies comerciais.
Desde hoje também está fechado o comércio a retalho, com exceção das lojas de alimentação e outros serviços considerados necessários para o abastecimento da população, como as estações de serviço, farmácias, bancos e oficinas.
Segundo os dados mais recentes, o número de mortos pelo Covid-19 cifra-se em cinco e há 387 casos confirmados.
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