A maioria das infeções, 1.035, ocorreu no Estado de Nova Gales do Sul, o epicentro desta última onda que começou em junho passado devido à variante delta do novo coronavírus, identificada em primeiro lugar na Índia.
Cerca de metade da população está em confinamento há semanas, principalmente nas cidades de Sydney e Melbourne, as mais populosas do país.
Com quase 50.000 casos e 993 mortes já registadas, a Austrália foi menos afetada do que outros países da Europa ou América pela pandemia, mas a variante delta deitou por terra a estratégia governamental de eliminação do novo coronavírus no país.
O primeiro-ministro australiano, Scott Morrison, insiste há vários dias que a prioridade agora é aumentar a taxa de vacinações e reduzir as hospitalizações, pois considera “altamente improvável” que as infeções possam ser reduzidas a zero.
Em entrevista concedida no domingo passado à rede ABC, Morrison insistiu que os confinamentos não são mais “uma forma sustentável de combater o vírus”.
As autoridades planeiam aliviar a maioria das restrições quando 70 ou 80% dos maiores de 16 anos forem vacinados, o que deve ocorrer no final de novembro.
Até agora, mais de 6,9 milhões de australianos, ou 33,7% dos maiores de 16 anos no país, receberam as duas doses da vacina covid-19, que acelerou nas últimas semanas após um início lento.
O primeiro-ministro anunciou na sexta-feira que os adolescentes entre 12 e 15 anos poderão agendar a vacina para se vacinar a partir de 13 de setembro, depois de o painel de especialistas ter afirmado que a vacina da Pfizer é “segura e eficaz” nesta faixa etária.
A covid-19 provocou pelo menos 4.472.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 214,5 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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