Em relação ao número de infeções, o país sul-americano voltou a contabilizar mais de 50 mil novos casos em 24 horas (50.434), num total de 6.487.084 pessoas diagnosticadas com o novo corornavírus desde o início da pandemia.

O Brasil, com cerca de 212 milhões de habitantes, é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo. A taxa de letalidade da doença no país encontra-se hoje em 2,7%.

Já a taxa de incidência da covid-19 é, no momento, de 83,4 mortes e 3.086,9 casos por cada 100 mil habitantes.

Em relação aos Estados mais afetados, São Paulo é o foco da pandemia no país, com 1.267.912 casos positivos, sendo seguido por Minas Gerais (428.790), Bahia (412.685) e Rio de Janeiro (365.185).

Já os Estados que concentram o maior número absoluto de mortes são São Paulo, (42.637), seguida pelo Rio de Janeiro (22.891), Minas Gerais (10.187) e Ceará (9.657).

Apesar de São Paulo ser o foco da covid-19 no Brasil, com o maior número total de infeções e mortes, é o Estado do Rio de Janeiro que apresenta a maior taxa de mortalidade de todo o país, segundo um levantamento do MonitoraCovid-19, ferramenta de monitorização da pandemia da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reconhecido centro de investigação médica brasileiro.

No total, o Rio de Janeiro tem 131 óbitos por cada 100 mil habitantes, bem acima de São Paulo (91,7 mortes por 100 mil).

Nesse sentido, o Rio de Janeiro junta-se a outros seis unidades federativas que têm mais de 100 óbitos por 100 mil habitantes: Distrito Federal (129,56), Amazonas (116,74), Mato Grosso (116,41), Roraima (116,29), Espírito Santo (106,4) e Ceará (104,92).

“O Rio de Janeiro começou razoavelmente bem na pandemia, com hospitais de campanha e camas disponíveis. No início, as piores taxas de mortalidade aconteceram no Amazonas e em alguns estados do nordeste, como Pernambuco e Ceará. A partir de junho e julho, a taxa de mortalidade começou a cair nesses Estados, e a do Rio de Janeiro passou a ser a maior taxa de mortalidade do Brasil em agosto”, analisou o coordenador do MonitoraCovid, Christovam Barcellos.

“O facto de o Rio de Janeiro manter a taxa ainda alta significa que o sistema de saúde não está a funcionar adequadamente”, frisou Barcellos.