“O CDS-PP reclama que a ministra da Saúde garanta um clima de confiança ao nível da resposta perante a ameaça do coronavírus e que dê explicações sobre que medidas estão a ser tomadas e o que está a ser preparado caso seja preciso ativar um plano de contingência para atacar o coronavírus”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos.

O líder dos centristas falava num jantar com duas centenas de militantes no Carvalhal, freguesia do Bombarral, no distrito de Leiria.

O presidente do CDS-PP pretende também questionar a ministra da Saúde, Marta Temido, na próxima semana no parlamento, sobre “se está em condições de confirmar que em Portugal ainda não existe qualquer caso de coronavírus”.

Segundo o dirigente, “a ministra da Saúde diz uma coisa e a Direção-Geral da Saúde diz outra” e não pode haver desinformação, justificando que “alarmismo e desinformação andam de mãos dadas”.

Francisco Rodrigues dos Santos disse também que o CDS-PP vai defender uma maior aposta nas Forças Armadas, que, afirmou, “estão em situação de pré-insolvência” e com “carências identificadas”.

O CDS-PP vai propor a revisão do estatuto remuneratório, a criação de um quadro permanente de praças, assim como modelos alternativos de recrutamento para serem colmatados os défices de pessoal.

O surto de Covid-19, detetado em dezembro na China e que pode causar infeções respiratórias como pneumonia, provocou pelo menos 2.916 mortos e infetou mais de 84 mil pessoas, de acordo com dados reportados por 57 países e territórios.

Das pessoas infetadas, mais de 36 mil recuperaram.

Além de 2.835 mortos na China, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França, Hong Kong e Taiwan.

Dois portugueses tripulantes de um navio de cruzeiros encontram-se hospitalizados no Japão com confirmação de infeção.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como uma emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou 59 casos suspeitos de infeção, dois dos quais ainda estavam em estudo na sexta-feira.

Os restantes 57 casos suspeitos não se confirmaram, após testes negativos.

A DGS manteve na sexta-feira o risco da epidemia para a saúde pública em “moderado a elevado”.

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