“O CHULN atualizou o seu Plano de Contingência covid-19 para a fase Outono/Inverno, na sequência do Despacho do Ministério da Saúde de 03 novembro de 2020 e tendo em conta a evolução da epidemia a nível nacional e regional”, anunciou o centro hospitalar em comunicado.
O plano do CHULN, que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente, “tem em consideração a pressão assistencial na região Norte do país”, tendo já nove vagas reservadas para doentes transferidos do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa e 10 vagas para doentes do Centro Hospitalar do Médio Ave.
Uma fonte do centro hospitalar avançou à agência Lusa que alguns doentes já foram transferidos hoje para o Hospital Santa Maria, o maior do país.
Segundo o plano de contingência covid-19 do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, o número de camas de enfermaria pode ainda crescer até às 200.
A par da necessidade de aumentar a resposta aos doentes com covid-19, o centro hospitalar vai manter a atividade assistencial aos outros doentes.
“Mantém-se toda a atividade de Consultas Externas, Hospitais de Dia, Cirurgia de Ambulatório e Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica”, assegura o centro hospitalar, adiantando que “quando for clinicamente indicada, será avaliada a reorientação de cuidados de saúde para regime de ambulatório, em alternativa ao internamento”.
No internamento também será assegurada a assistência a todos os doentes, de acordo com a hierarquização clínica das suas situações, através de um plano já criado de reorganização flexível da capacidade instalada de camas no centro hospitalar.
Quanto à atividade cirúrgica programada, o CHULN refere que “será mantida na exata medida em que seja compatível, em cada momento, com as necessidades de internamento impostas pela evolução da epidemia”.
O CHULN lembra que tem circuitos assistenciais completamente autónomos para doentes covid-19, com total separação das áreas destinadas à assistência a doentes com infeção por SARS-CoV-2, o novo coronavírus que provoca a doença covid-19 seja numa urgência totalmente dedicada a doenças respiratórias, no Internamento "regular", no internamento de "doente crítico" ou na atividade cirúrgica ou de intervenção.
Portugal contabiliza pelo menos 2.792 mortos associados à covid-19 em 166.900 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).
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