“O compromisso com a União Europeia é o segundo trimestre de 2021 e este compromisso mantém-se”, garantiu Manuel Salavessa, ao adiantar que as primeiras 1,25 milhões de vacinas da empresa norte-americana contra a covid-19 que chegarão a Portugal no segundo trimestre fazem parte de um lote de 4,5 milhões que o país vai receber ao longo deste ano.
Em declarações à agência Lusa, Manuel Salavessa salientou a importância do fármaco da Johnson & Johnson ser de toma única, assim como poder ser armazenado em condições de frio menos exigentes do que as vacinas da Pfizer e da Moderna, o que facilita a componente logística da sua distribuição.
“O facto de ser dose única é importante porque, quando falamos nas 4,5 milhões de doses para Portugal em 2021, estamos a falar de 4,5 milhões de pessoas a vacinar”, referiu o diretor médico da Janssen, companhia do grupo Johnson & Johnson.
O acordo desta farmacêutica com a Comissão Europeia prevê para este ano 200 milhões de doses, com uma opção de 200 milhões de doses adicionais.
Segundo disse, a vacina da Johnson & Johnson apresenta “85% de eficácia na prevenção dos casos graves e críticos” das variantes do Brasil e África do Sul do novo coronavírus, não existindo ainda dados sobre a sua eficácia face à variante do Reino Unido do SARS-CoV-2, que deverão ser conhecidos em breve.
As vacinas que estão a ser administradas em Portugal, e noutros países da União Europeia, são as do consórcio germano-americano Pfizer/BioNTech e da empresa de biotecnologia norte-americana Moderna, aprovadas pela autoridade europeia do medicamento em 21 de dezembro e 06 de janeiro, respetivamente.
A Comissão Europeia autorizou hoje a utilização na União Europeia da vacina da farmacêutica AstraZeneca contra a covid-19, após validação pelo regulador europeu, sendo este o terceiro fármaco com “luz verde” no espaço comunitário.
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