O duo de assistentes parlamentares estava em isolamento em casa há quatro e duas semanas, respetivamente, enquanto outros cinco, que tinham estado em contacto com os infetados, testaram negativo ao novo coronavírus logo num primeiro momento.
“Ambos já efetuaram novos testes covid-19 de base molecular, tendo os resultados sido negativos. Durante este período, ambos permaneceram assintomáticos e sem cuidados de maior”, lê-se em comunicado.
O texto acrescenta que, “nos termos do plano de contingência do parlamento, em articulação com o gabinete médico e de enfermagem e a Direção Geral da Saúde (DGS), continuarão a ser tomadas todas as medidas de precaução e prevenção consideradas necessárias”.
Em São Bento, desde março, todas as pessoas que se deslocam dentro do edifício têm de usar máscaras e é recomendada a regra do distanciamento social.
Durante o período mais crítico da pandemia e de confinamento, até abril, o parlamento não fechou, mas reduziu substancialmente a sua atividade e a presença de funcionários, a maioria dos quais estiveram também em teletrabalho.
Ao nível dos funcionários parlamentares foi feita uma redução substancial da sua presença física e diariamente eram menos de 15 os que trabalham no Palácio de São Bento, número que subia para cerca de 80 em dias de plenário, até abril.
Só em maio os plenários da Assembleia foram retomando o seu ritmo semanal, embora com adaptações, de forma a não estarem muitos deputados na sala de sessões.
Em junho e julho, a presença de deputados nos plenários e reuniões de comissões passou a ser mais numerosa, embora alguns o tenham feito à distância, por videoconferência.
O último plenário da sessão legislativa realizou-se na sexta-feira, 24 de julho, tendo na agenda o debate do estado da Nação, e os trabalhos estão suspensos devido às férias de verão até início de setembro.
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