Fernando Medina, que falava aos jornalistas no final de uma visita a estabelecimentos de comércio no Chiado, com o primeiro-ministro, António Costa, afirmou que a Câmara de Lisboa pretende dar “um sinal de apoio” à restauração nesta “nova fase” de reabertura, que terá início na segunda-feira, após semanas de encerramento devido à covid-19.

Segundo o autarca do Partido Socialista, esta “decisão de estender a isenção de taxas relativamente à instalação de esplanadas até ao final do ano” será tomada na próxima semana e foi “consensualizada entre todos os partidos, em colaboração com as juntas de freguesia da cidade”.

Fernando Medina acrescentou que a intenção da Câmara de Lisboa é prolongar esta isenção “com a possibilidade de – sendo isso possível, mantendo grandes canais para circulação pedonal – haver algum espaçamento das esplanadas e até alargamento”.

“O que queremos transmitir é um sinal positivo, de confiança, à restauração”, reforçou.

O autarca e dirigente socialista considerou que Portugal está agora “numa fase de nova confiança relativamente à pandemia” e que o comércio está preparado “para acolher todos em segurança”.

A pandemia de covid-19 atingiu 196 países e territórios, registando-se mais de 307 mil mortos e mais de 4,5 milhões de pessoas infetadas a nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, feito com base em dados oficiais.

Em Portugal, morreram 1.203 pessoas num total de 28.810 confirmadas como infetadas, e 3.822 doentes recuperaram, de acordo com o relatório de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A covid-19 é uma doença provocada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China.