Na sequência de um caso positivo de um trabalhador do Estabelecimento Prisional de Lisboa, a DGRSP, “em articulação com as autoridades de saúde pública e conforme os planos de contingência em vigor”, deu conta de seis casos em reclusos internados nos serviços clínicos e de 60 casos, entre os quais o de um trabalhador, nas alas H e C do estabelecimento, em testes recebidos na quinta-feira.
A testagem a todos os reclusos e uma nova ronda aos trabalhadores revelaram mais 16 detidos e seis funcionários com testes positivos até ao momento, “aguardando-se os restantes resultados”.
“Neste quadro e no âmbito do plano de contingência, a DGRSP determinou a afetação dos reclusos positivos, genericamente assintomáticos, a uma única ala do Estabelecimento Prisional de Lisboa, onde permanecerão em isolamento, separados da restante população prisional e sob vigilância e acompanhamento de pessoal clínico do Estabelecimento Prisional de Lisboa”, explicou.
Em Guimarães, um recluso e um trabalhador queixaram-se “de sintomas compatíveis com a covid-19″ na quinta-feira, confirmando-se a infeção no dia seguinte, levando à testagem de todos os detidos no sábado, com os resultados divulgados hoje a apresentarem um total de 23 casos entre reclusos, que se juntam aos três casos positivos entre funcionários, conhecidos em 31 de outubro, “que decorrem da vida privada das pessoas”, estando agendada uma nova testagem entre os trabalhadores para segunda-feira.
O procedimento a realizar no Estabelecimento Prisional de Guimarães, entre os infetados, é o mesmo que foi aplicado em Lisboa, conforme explica a DGRSP.
Encontram-se também “suspensas as atividades de formação escolar e profissional e de trabalho, bem como as visitas, com exceção das dos advogados”, com os reclusos a manterem “o direito legalmente consagrado a recreio a céu aberto e a telefonar”.
“A DGRSP, em articulação estreita com a saúde pública e seguindo os seus planos de contingência, está empenhada na contenção destes surtos, tendo em vista a salvaguarda da saúde dos reclusos e dos trabalhadores”, concluiu a nota.
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