Numa carta dirigida ao primeiro-ministro, António Costa, a FNAF refere que os feirantes foram esquecidos e que o que vendem nas feiras é o único meio de subsistência.
“É com muita tristeza que constatamos que fomos totalmente votados ao esquecimento, neste momento tão difícil para nós”, pode ler-se na missiva, adiantando que sem apoio financeiro não conseguirão “resistir e sobreviver”.
Assinado pelo presidente da FNAF, Joaquim Santos, o documento alerta que os feirantes vivem daquilo que vendem nas feiras e que este é o único rendimento que os permite subsistir “com alguma dignidade”.
“Urge que nos concedam apoio financeiro”, reiteram.
A FNAF indica ainda que tem procurado soluções “na defesa dos postos de trabalho e do bem-estar dos feirantes”, como manter a tradição do comércio ao ar livre, desenvolvendo atividades nos domínios económicos e comerciais.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que na quinta-feira.
O número de mortos no país subiu para seis.
Dos casos confirmados, 894 estão a recuperar em casa e 126 estão internados, 26 dos quais em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI).
O boletim divulgado pela DGS assinalava 7.732 casos suspeitos até quinta-feira, dos quais 850 aguardavam resultado laboratorial.
Das pessoas infetadas em Portugal, cinco recuperaram.
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