"Os lares têm as populações mais vulneráveis e, portanto, queremos ir a cada um dos 2.770 lares que o país tem para promover ações de sensibilização", afirmou à agência Lusa João Gomes Cravinho, à margem de uma ação num lar da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, no distrito de Lisboa.
De acordo com o governante, "houve situações em que não se aplicaram as boas normas de utilização e houve surtos" e, por isso, as Forças Armadas estão a "contribuir para que os riscos sejam conhecidos e que se façam ações precoces para evitar surtos nos lares".
Trata-se de ações presenciais de sensibilização e demonstração sobre boas práticas relacionadas com cuidados gerais, pessoais e na instituição a adotar, utilização de equipamentos de proteção individual, limpezas e desinfeções e circuitos a implementar, com o objetivo de contribuírem para a segurança de auxiliares, utentes e funcionários.
O ministro explicou que as ações de sensibilização são complementadas com formação "online".
Até hoje, foram realizadas 364 ações de sensibilização nas estruturas residenciais de apoio a idosos, em conjunto com o Ministério da Solidariedade e Segurança Social, de acordo com dados fornecidos à Lusa pelo Ministério da Defesa Nacional.
As ações contam com a participação de especialistas de saúde militar multidisciplinares, desde médicos, enfermeiros e farmacêuticos, estando constituídas cerca de 130 equipas do Exército, cinco da Marinha e quatro da Força Aérea.
Na ocasião, João Gomes Cravinho adiantou que existem 98 casos de infeção "isolados e dispersos" nos vários ramos das Forças Armadas.
"Temos um planeamento muito rigoroso para que a capacidade de intervenção das Forças Armadas seja permanentemente mantida", sublinhou, explicando que estão a ser implementadas medidas para que "os infetados não contagiem os seus camaradas"
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