Entre as mortes mais recentes, 433 ocorreram em lares de idosos ou estabelecimentos de assistência social e 554 em hospitais, indicou Jérôme Salomon.

Nas 987 mortes contabilizadas nas últimas 24 horas está a de uma criança, com menos de dez anos, que se encontrava internada nos cuidados intensivos, na região de Paris.

"As causas da morte parecem múltiplas, mesmo sabendo-se que houve uma infeção pela covid-19 diagnosticada", detalhou o diretor-geral da Saúde na atualização diária da evolução da pandemia em França.

Até agora, a morte da vítima mais jovem devido à covid-19 registada em França era a de uma rapariga de 16 anos.
Perante o boletim de hoje, Jérôme Salomon destacou a diminuição de pessoas internadas nos cuidados intensivos, pelo segundo dia consecutivo, com um total de 7.004 doentes, menos 62 do que na quinta-feira, o que classificou de “um enfraquecimento tímido", com "um pálido raio de sol".

"Um planalto muito alto parece estar a começar, com uma epidemia ainda muito dinâmica, sempre muito heterogénea de acordo com as regiões, com muitas admissões, é por isso que devemos permanecer completamente vigilantes e mobilizados", acrescentou.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 100 mil mortos e infetou mais de 1,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Os Estados Unidos são o país mais afetado em número de casos, com 466.299 infetados e 16.686 mortos.

A Europa é o continente com mais casos contabilizados (857.233) e com maior número de vítimas mortais.

A Itália é o país com maior número de mortes (18.849), seguida dos Estados Unidos (17.925), da Espanha (15.843), da França (13.197) e do Reino Unido (8.958).

Em África, há registo de 630 mortos num universo de mais de 12.219 casos em 52 países.