Segundo a OMS, no período de 24 de junho a 21 de julho registaram-se 186 mil novos casos de covid-19 e mais de 2.800 mortes, o que significa um aumento de 30% e 26%, respetivamente, face ao período precedente, de 27 de maio a 23 de junho.
A organização assinala que os números devem ser interpretados com reserva devido à diminuição dos testes de diagnóstico e sequenciação genética do coronavírus (e suas variantes e subvariantes) que causa a covid-19, bem como aos atrasos de notificação em muitos países.
De acordo com a agência da ONU, 95 países notificaram infeções e 35 registaram mortes.
No mesmo período em análise, entre 24 de junho e 21 de julho, foram reportadas mais de 23 mil hospitalizações e mais de 600 novos internamentos em unidades de cuidados intensivos, representando um aumento de 11% e 3%, respetivamente, face ao período de 28 dias anterior.
Foi sobretudo na Europa e na América que foram notificadas mais hospitalizações e internamentos em cuidados intensivos.
Há uma semana, a OMS já tinha alertado para o aumento de casos de covid-19 no mundo, considerando "pouco provável" que diminuam a curto prazo, e para o risco de aparecimento de uma variante mais severa.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, foram registadas novas ondas de infeção na Europa, América e no Pacífico Ocidental.
A covid-19 é uma doença respiratória pandémica causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado em finais de 2019 na China e que se disseminou rapidamente pelo resto do mundo, tendo assumido várias variantes e subvariantes, umas mais contagiosas do que outras.
As vacinas em circulação previnem sobretudo a doença grave, mas não a infeção.
Desde maio de 2023 a covid-19 deixou de ser uma Emergência de Saúde Pública Internacional (nível máximo de alerta).
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