De acordo com a circular, após a confirmação dos dois casos positivos, “os doentes foram de imediato transferidos para a Unidade de Isolamento Respiratório”.
Segundo o mesmo documento, a confirmação de dois doentes infetados motivou a “suspensão dos internamentos” para as unidades em que os pacientes se encontravam, a realização de testes laboratoriais a todos os doentes internados nas enfermarias em que se encontravam os pacientes infetados e a identificação de doentes transferidos ou que tenham tido alta e que tenham estado internados nas enfermarias em simultâneo com os doentes infetados.
Para os profissionais de saúde que mantiveram contacto com os dois doentes, o CHLN determinou a sua divisão em três grupos de abordagem: os que apresentam sintomas, os assintomáticos que mantiveram contactos de risco com os pacientes infetados e profissionais assintomáticos sem critérios de risco.
Aos dois primeiros serão realizados testes laboratoriais e em caso de resultado positivo serão colocados de quarentena. Em caso de resultados negativos vão manter a “atividade profissional regular com máscara e vigilância ativa durante 14 dias”.
Para os profissionais assintomáticos determina-se a manutenção da atividade profissional regular com máscara e vigilância ativa durante 14 dias.
O Conselho de Administração determinou o cancelamento de visitas nas enfermarias onde foram identificados casos positivos e a recusa de transferência de doentes de outros hospitais, “exceto se não houver alternativa noutra instituição” do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Contactado pela Lusa, o CHLN, que abrange o Hospital de Santa Maria e o Hospital Pulido Valente, remeteu esclarecimentos para a Direção-Geral da Saúde.
A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.300 mortos em 28 países e territórios.
O número de infetados ultrapassou as 120 mil pessoas, com casos registados em 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 59 casos confirmados.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou hoje o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (18), ao passar de 41 para 59.
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