O ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, assinou a prorrogação do fecho dessas pistas de esqui até 05 de março, segundo nota do ministério.

A decisão ocorre no momento em que a variante britânica é responsável por 17,8% dos novos casos na Itália, segundo dados estatísticos da agência italiana de saúde.

“A preocupação com a progressão desta variante, entre outras variantes do SARS-CoV-2, resultou em medidas semelhantes na França e na Alemanha”, argumentou o Ministério da Saúde no comunicado.

A Lombardia, região do norte da Itália, anunciou na quarta-feira a reabertura a partir do dia 15 de fevereiro das suas pistas de esqui alpino, após semanas de encerramento devido à epidemia de covid-19.

A decisão foi tomada após parecer favorável do painel de especialistas que assessora o governo italiano na luta contra a epidemia.

A aprovação estava condicionada às medidas tomadas para limitar o número de pessoas nas pistas, incluindo um limite definido para o número de passes de esqui à venda.

No caso da Lombardia, o número diário de esquiadores teria sido limitado a 30% da capacidade horária dos elevadores de esqui e teleféricos.

O esqui alpino deveria ser autorizado na próxima semana em outras regiões, que ainda estavam localizadas na zona “amarela” de menor risco de propagação do novo coronavírus.

Neste domingo, devido a novos dados da Agência Italiana de Saúde, novas restrições foram decididas em Abruzzo, Ligúria, Toscana e na Província Autónoma de Trento, que passaram de “amarelas” a “laranja”.

O Ministério da Saúde pode alterar a classificação das regiões em zonas de cores diferentes com base nos dados fornecidos por um relatório divulgado a cada semana.