Itália

Comparativamente ao balanço de quinta-feira, há menos 1.717 infetados diários (muito embora quase menos 25 mil testes de diagnóstico realizados) e menos 20 mortos.

Desde o início da pandemia da covid-19 em Itália, em fevereiro de 2020, o país totaliza 110.328 mortes em 3,629 milhões de infeções.

A pressão sobre os hospitais mantém-se estável e, apesar da desaceleração lenta da pandemia, há 12 regiões cuja ocupação de camas de cuidados intensivos ultrapassa o limite de segurança de 30 por cento.

Pela primeira vez em várias semanas, o índice de transmissibilidade desceu, para se fixar em 0,98, tal como a incidência, que é em média de 232 casos por 100 mil habitantes.

Até à data, mais de 10,5 milhões de pessoas foram vacinadas contra a covid-19 em Itália, das quais mais de 3,3 milhões têm a vacinação completa, com duas doses.

Apesar de onze regiões e a província autónoma de Trento estarem na “zona vermelha”, com uma incidência superior, acima dos 250 casos por 100 mil habitantes, o país volta a confinar no fim de semana para evitar contágios durante as festividades da Páscoa, com o comércio não essencial a estar encerrado e as saídas de casa a fazerem-se apenas por motivos devidamente justificados.

França

No balanço diário de hoje, as autoridades de saúde francesas anunciaram que registaram mais 300 mortes em hospitais nas últimas 24 horas e outras 32 em lares desde terça-feira, elevando o número de mortes para 96.280.

Há hoje 28.726 doentes com covid-19 hospitalizados e 5.254 em unidades de cuidados intensivos, um aumento de 2.092 e 505, respetivamente, nas últimas 24 horas.

Na quarta-feira, o Governo francês alargou a todo o território as medidas anteriormente impostas apenas nas regiões mais afetadas, com as escolas a ficarem encerradas durante pelo menos três semanas, mantendo-se o encerramento de lojas não essenciais e o recolher obrigatório entre as 19:00 e as 06:00 até maio.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.