Numa informação enviada à agência Lusa, a autarquia adianta que, entre 18 e 22 de janeiro, 5.410 pessoas receberam a primeira dose da vacina.
Posteriormente, nos dias 02 e 06 de fevereiro, foram vacinados 844 utentes e profissionais em 20 lares que “registavam surtos ativos na semana de 18 a 22 de janeiro”.
A Câmara de Lisboa, presidida por Fernando Medina (PS), aguarda agora “que estejam reunidas as condições técnicas necessárias, assim que as autoridades de saúde garantam a inexistência de surtos ativos, para proceder à vacinação nos 43 lares em falta, inoculando os restantes 3.173 idosos e profissionais”.
Relativamente à gestão do contingente de vacinas, o município explica que “em cada dia de vacinação foram levantadas nos centros de saúde as doses de vacina correspondentes unicamente a 80% das pessoas previstas vacinar em cada um dos dias”.
“Uma prática de segurança”, sustenta a câmara, acrescentando que, “uma vez saídos dos centros de saúde, e mesmo conservados em frio em embalagem que monitoriza o seu estado de conservação, os ‘frascos não perfurados devem ser usados nesse dia’ e ‘os frascos já perfurados não podem ser transportados’”.
Ainda assim, sobraram 126 vacinas, uma média de 18 por dia, uma vez que “há circunstâncias só conhecidas ao longo do próprio dia de vacinação que impedem a vacinação da pessoa prevista”.
“São exemplo novos casos positivos (individuais ou surtos), doença, tratamento médico ou medicamentoso por causas diversas, hospitalizações, óbitos etc.”, é referido.
A autarquia salienta que, dando cumprimento às determinações das autoridades de saúde, foram ministradas 26 doses a elementos das equipas envolvidas diretamente da operação de inoculação nos lares, designadamente 15 enfermeiros e oito elementos da Proteção Civil municipal presentes no local da vacinação, entre os quais o vereador com a pasta respetiva, e também três elementos da Higiene Urbana, entre os quais a sua diretora, envolvidos no processo de recolha das seringas utilizadas na vacinação”.
As restantes 100 sobras “foram ministradas a profissionais dos grupos constantes na primeira fase de prioridade definida” pela Direção-Geral da Saúde.
“Foram assim vacinados 56 bombeiros voluntários e o comandante e subcomandante do Regimento de Sapadores Bombeiros, e 42 elementos da Polícia Municipal, incluindo o comandante e subcomandante”, especifica a câmara.
O processo de vacinação em lares e instituições de apoio a portadores de deficiência em Lisboa está a ser coordenado pelos serviços municipais da Proteção Civil, Polícia Municipal, Higiene Urbana e Bombeiros Voluntários, em articulação com os três agrupamentos de centros de saúde da cidade (Central, Ocidental e Norte).
A segunda dose da vacina contra a covid-19 começou a ser ministrada nestes lares e instituições na segunda-feira, nota ainda o município.
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