Segundo uma nota publicada no ‘site’ do município do distrito de Lisboa, a moção, que foi aprovada por unanimidade na última reunião do executivo, presidido pelo comunista Bernardino Soares, defende igualmente a adoção de “medidas urgentes que visem a contratação dos educadores e dos professores necessários para o normal funcionamento do ano letivo”.
“Desde o início do ano letivo, a Câmara de Loures já contratou 48 novos assistentes operacionais para as escolas. A esse número juntam-se outros seis trabalhadores não docentes, cuja admissão foi aprovada nesta reunião camarária”, lê-se na nota.
A autarquia sublinha que com este reforço passam a existir no concelho de Loures 110 assistentes operacionais “única e exclusivamente a cargo do município”, uma vez que estão acima do rácio definido pelo Ministério da Educação.
Na nota, a Câmara Municipal de Loures ressalva ainda que a portaria publicada há uma semana pelo Governo, que regulamenta a contratação imediata de 1.500 assistentes operacionais para as escolas de todo país, uma medida no contexto da pandemia da covid-19, “nem de perto, nem de longe, ajudará a resolver o problema”.
“No caso de Loures, o município foi informado que da aplicação desse documento resultaria a possibilidade de contratação a termo certo de 14 assistentes operacionais, para um total de 13 agrupamentos escolares”, aponta a autarquia.
Além de assistentes operacionais, a Câmara Municipal de Loures pretende, igualmente, o reforço de educadores e professores, estimando que haja, pelo menos, 90 trabalhadores em falta.
As aulas começaram entre os dias 14 e 17 de setembro num regresso ao ensino presencial depois de, no passado ano letivo, as escolas terem sido encerradas em meados de março devido à evolução da pandemia de covid-19.
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