De acordo com uma nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, "na videoconferência, ao início da tarde, os responsáveis da Moderna Therapeutics, presentes em Washington, Boston e Londres, informaram que os resultados anunciados até agora resultam de dois terços dos testes clínicos, sendo que, referiram, a muito elevada taxa de eficácia terá sido verificada em todos os grupos testados".
No dia 16 deste mês, a Moderna anunciou que dados provisórios indicam que a sua vacina contra a covid-19 tem uma eficácia de 94,5%.
Foi comunicado ao chefe de Estado que "em breve estes resultados serão atualizados, já com os dados da totalidade dos testes" e que a Moderna tenciona "submeter rapidamente os pedidos de comercialização" às agências de controlo de medicamentos norte-americana (FDA) e europeia (EMA).
A Presidência da República acrescenta que, "no entanto, segundo disseram, a produção e entrega das doses estão previstas só em pequenos números a partir de finais deste ano e início de 2021, e de forma escalonada e quantidades significativas ao longo do ano de 2021".
"Esta empresa norte-americana, com unidades de produção de vacinas para a Europa na Suíça e em Espanha, já contratou com a Comissão Europeia o fornecimento de 80 milhões de doses ao longo do ano que vem, estando em discussão o eventual alargamento do contrato até 160 milhões de doses. Destas, Portugal deverá receber da União Europeia, ao longo de 2021, em princípio uma percentagem correspondente à nossa população residente", refere-se na nota.
Na quinta-feira, o Presidente da República irá falar com responsáveis da Pfizer também sobre a vacina contra a covid-19 desenvolvida por esta farmacêutica.
Em Portugal, já morreram mais de 4.127 pessoas com covid-19, doença provocada por um novo coronavírus, num total de 274.011 casos de infeção confirmados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS).
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