De acordo com uma deliberação da administração do CHBV, foram suspensas “até indicação em contrário” as visitas de familiares aos doentes internados, à exceção do Serviço de Obstetrícia.

Segundo refere a informação hospitalar, “trata-se de uma medida preventiva, para a redução de potenciais cadeias de transmissão, e de caráter excecional e temporário”.

“Apesar de considerarmos que as visitas são muito importantes para o bem-estar dos nossos utentes, o nosso dever é salvaguardar a segurança dos nossos doentes e profissionais, razão pela qual decidimos suspender as visitas a doentes internados”, justifica o conselho de administração.

Aquele órgão adianta que a medida será reavaliada “conforme a evolução da pandemia” e não abrange o Serviço de Obstetrícia, “podendo entrar o pai, com o cumprimento das medidas definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)”.

Em abril de 2021 o CHBV havia voltado a permitir a entrada de um acompanhante, durante 30 minutos, em horários estipulados pelos serviços para evitar o cruzamento de acompanhantes nas enfermarias.

No início de outubro, e na sequência de uma resolução do Conselho de Ministros, veio a ser permitida a entrada de mais um visitante por doente, durante meia hora.

No entanto, as visitas só poderiam ser feitas por pessoas com certificado de vacinação/recuperação ou certificado de testagem RNA, além de cumprir regras como a higienização das mãos e a utilização de máscara cirúrgica.

A covid-19 provocou 5.519.380 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.303 pessoas e foram contabilizados 1.884.974 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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