Dos 56, 32 foram transferidos para a Unidade Militar de Santa Margarida, em Constância, no distrito de Santarém, e os restantes para Lisboa, separados em dois grupos de 16 e oito e divididos por dois locais diferentes na capital.

A mesma fonte explicou que os 56 foram separados em função de testarem negativo ou positivo à covid-19, das etnias e religiões a que pertencem e face à necessidade de a Força Aérea ter de voltar a receber alunos e ter de preparar o próximo ano letivo.

Para a Unidade Militar de Santa Margarida, foram transferidos os que continuam infetados.

O primeiro grupo de 58 migrantes foi transferido da Ota em 08 de maio, seguindo-se um segundo, de 52, no dia 14.

Em 20 de abril, foram colocados em quarentena na Base Aérea da Ota, no distrito de Lisboa, 171 cidadãos estrangeiros requerentes de asilo que estavam hospedados num ‘hostel’ em Lisboa, por a grande maioria ter testado positivo à presença do novo coronavírus (SARS-CoV-2).

Portugal contabiliza 1.263 mortos associados à covid-19 em 29.660 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais 16 mortos (+1,3%) e mais 228 casos de infeção (+0,8%).

Das pessoas infetadas, 609 estão hospitalizadas, das quais 93 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados é de 6.452.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

O regresso das cerimónias religiosas comunitárias está previsto para 30 de maio e a abertura das praias para 06 de junho.