Segundo noticia o Jornal de Notícias, esta segunda-feira, os utentes que apresentem um historial de alergias devem ser referenciados para uma consulta de imunoalergologia, como propõem as orientações da DGS propostas em março.

Luísa Geraldes, responsável pelo grupo de interesse de alergia a fármacos da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica, explicou ao JN que, com a atualização desta norma, restringiu-se também o conceito de alergia, que passa agora por hipersensibilidade a qualquer um dos excipientes da vacina (como o polietileno); reação anafilática a uma dose anterior; ou diagnóstico prévio de anafilaxia idiopática ou reações anafiláticas recorrentes e sem causa aparente.

Os utentes convocados para a vacinação, respondem no centro de saúde a um questionário no qual detalham as alergias e, assim, caso preencham algum dos critérios referidos são referenciados "com caráter prioritário, a serviços de imunoalergologia", segundo Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. Caso o imunoalergologista confirme o caso, o hospital procede à requisição das vacinas para imunização; se não confirmar, segue relatório para o médico de família para reagendamento.

Luísa Geraldes estima que, no serviço de imunoalergologia do Hospital de Guimarães, tenham sido realizados cem pedidos nas últimas duas semanas, dos quais 10% acabaram com indicação para vacinação em meio hospitalar e mediante a alergia identificada os médicos podem indicar a vacina A ou B.

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