“Existem restrições de facto, mas são restrições em termos de circulação e de acesso aos próprios locais [supermercados], mas por uma questão sanitária. Não existem restrições no acesso aos próprios bens e serviços”, afirmou o coordenador do departamento jurídico e económico da Deco.

O jurista aconselhou os consumidores a “não serem alarmistas” e a comportarem-se como fazem “no dia-a-dia, mas com as cautelas”, seguindo as recomendações das autoridades sanitárias, Direção Geral da Saúde e Governo.

“O mais importante é cumprir as regras sanitárias de isolamento. Não é fazer corridas ao supermercado como se não houvesse amanhã”, disse o jurista.

Estas corridas provocam picos de procura, que desregulam o mercado e levam a que algumas prateleiras dos supermercados estejam vazias.

O jurista assegura não ter conhecimento da existência de qualquer falta de bens, que justifique corridas aos supermercados.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.200 morreram.