De acordo com a CP – Comboios de Portugal, neste período circularam 537 comboios, ou seja houve uma taxa de supressão de 16,2%.

Dos comboios regionais foram cancelados 49 dos 185 programados, o que representou uma taxa de supressão de 26,5%, a mais alta, tal como no sábado.

Seguida do longo curso, com 17,3%, tendo sido realizados 43 dos 52 comboios programados e suprimidos nove.

Nos urbanos de Lisboa, foram suprimidos 38 dos 256 comboios programados e nos do Porto não foram efetuados oito dos 127 previstos.

Nos urbanos de Coimbra hoje não foi necessário suprimir comboios por causa da greve e realizaram-se os 21 previstos.

Depois de vários dias de greve entre as 00:00 e as 02:00 e de um dia inteiro na passada quinta-feira, até 30 de abril a paralisação na Infraestruturas de Portugal (IP) e na CP será a partir da oitava hora de serviço.

Até final do mês, “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.

Até 30 de abril, na IP, “os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 00:00 e as 05:00, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.

Estas greves foram decretadas por uma plataforma de sindicatos composta pela Ascef – Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária, o SINFB – Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins, o Sinfa – Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins, o Fentecop – Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas, o SIOFA – Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e Afins, a Assifeco – Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial e os STF – Serviços Técnicos Ferroviários.

Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (Smaq) está em greve durante todo o mês de abril, face à “atitude de desconsideração” de que acusa a empresa.

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão “aumentos salariais efetivos”, a “valorização da carreira da tração” e a melhoria das condições de trabalho nas cabines de condução e instalações sociais e das condições de segurança nas linhas e parques de resguardo do material motor.

Ainda reclamada é uma “humanização das escalas de serviço, horas de refeição enquadradas e redução dos repousos fora da sede”, um “efetivo protocolo de acompanhamento psicológico aos maquinistas em caso de colhida de pessoas na via e acidentes” e o “reconhecimento e valorização das exigências profissionais e de formação dos maquinistas pelo novo quadro legislativo”.

ATR (LT/ALYN/PD) // LFS

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