Na sua intervenção durante a sessão restrita da 14.ª conferência da organização lusófona, que decorre hoje em São Tomé, António Costa disse que Portugal está disponível para “trabalhar com cada um dos Estados-membros da CPLP para também converter a dívida em fundo de investimento em ambiente, na energia, na água, na reciclagem, de forma a acelerarmos esta transição”.

O ponto de partida desta proposta é trabalhar "com base num projeto-piloto" que Portugaal arrancou com Cabo Verde: a “criação do Fundo Climático e Ambiental”, que será aprovado formalmente pela Praia em outubro, explicou o governante.

Neste projeto, “Portugal comprometeu-se a converter a dívida de Cabo Verde em investimento na transformação ambiental”.

A CPLP, que integra Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, realiza hoje a 14.ª conferência de chefes de Estado e de Governo, em São Tomé e Príncipe, sob o lema "Juventude e Sustentabilidade".