Catarina Martins de Bettencourt lembrou que, “além do conflito na Ucrânia, e agora na Terra Santa, há imensos países que vivem a angústia do terrorismo, de combates entre grupos armados, de uma violência sem fim”.
Para aquela responsável, citada num comunicado da Fundação AIS (Ajuda à Igreja que Sofre), “será impossível ignorar a voz das (…) crianças que vão estar unidas em oração, em todas as línguas, em inúmeros países, a rezar o terço pela paz no mundo”.
A Capelinha das Aparições, em Fátima, é um dos templos onde, no dia 18 de outubro, será recitado o terço pela paz com crianças de todo o mundo, numa iniciativa global da AIS que congrega “todos os 23 secretariados internacionais da fundação pontifícia, mas que tem o seu centro espiritual em Portugal, pois foi em Fátima que Nossa Senhora apareceu a três crianças e a quem pediu precisamente que rezassem o terço pela paz e pela conversão dos pecadores”, explica a organização.
O cardeal António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima, preside, pela quarta vez, a esta jornada de oração intitulada “um milhão de crianças rezam o terço pela paz”.
Segundo a Fundação AIS, Fátima “vai ser assim, e uma vez mais, um dos lugares mais simbólicos, um ponto central mesmo nesta jornada de oração que ocorre num tempo de profunda incerteza, com uma guerra em pleno coração da Europa e inúmeros conflitos e violência um pouco por todo o planeta”.
Esta iniciativa surgiu em 2005, na Venezuela, num “pequeno círculo de crianças que com o terço nas mãos rezou pela paz”.
Em 2022, a organização promotora contabilizou a participação de mais de 870 mil crianças em 80 países.
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