“Quiseram atacarmos. Quiseram atacar-nos, mas hoje estamos aqui todos juntos para dizer a todo o país que o CDS está bem vivo, está forte e unido para o combate”, afirmou Assunção Cristas, em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, num jantar que marcou o arranque para as eleições europeias de dia 26.
Para a líder centrista, “os sinais estão aí e, lamentavelmente, não são bons, mostram que a receita dita milagrosa começa a mostrar a realidade”.
“Esta é, porventura, a grande razão para António Costa querer eleições antecipadas. Tem medo. Tem medo. Mas nós, pelo contrário, não temos qualquer medo”, disse.
“É altura de dizer basta e é agora, já nestas eleições, não vamos esperar por outubro. Vamos dizer basta de uma governação falhada na saúde, nos fundos comunitários, nos elevadíssimos impostos, naquilo que tem sido palavra permanente incumprida por parte do primeiro-ministro”, salientou.
Lembrando que “o próprio primeiro-ministro disse que estas eleições eram as primárias das legislativas”, Assunção Cristas continuou: “Estas eleições são, sim, a primeira volta das eleições de outubro e, portanto, quem está cansado do falhanço desta legislação tem agora a oportunidade para dizer basta a António Costa”.
A democrata-cristã acusou ainda o PS de querer fazer teatro: “Nós não nos transvestimos, nós somos exatamente os mesmos que salvaram o país da bancarrota”, garantiu.
“O PS quer agora fazer teatro e o teatro de um partido reciclado de contas boas que não tem nada a haver com o passado de José Sócrates, mas a mentira tem perna curta e o primeiro-ministro sabe bem que a verdade está a vir ao de cima e, antes que seja tarde de mais para disfarçar, ele quis provocar eleições”, referiu, lembrando a ameaça de Costa se demitir se o diploma que repunha o tempo total ao professores fosse aprovado.
Segundo Cristas, o CDS-PP “foi o alvo” do PS e do primeiro-ministro: “Porque António Costa tem medo da força que o CDS tem vindo a ganhar por todo o país, por saber que, ao contrário de outros, CDS não é o partido de alternância, mas a verdadeira alternativa”, reforçou.
Sobre as europeias, expressou preocupação com a abstenção, que considera ser a “maior batalha”.
“Da nossa parte estamos animados, preparados, temos um caminho muito entusiasmante pela frente e sabemos que o vamos fazer com a alegria, a força da nossa casa”, finalizou.
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