"Não era possível vir mais alto anunciar a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Subimos ao coração e ao interior, literalmente, do Cristo do Corcovado", disse D. Américo Aguiar, num vídeo partilhado pela organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

"Quando estamos aqui, se fechar os olhos, estou a ver Lisboa, estou a ver Portugal. Mas, abrindo os olhos, estão aqui os cariocas, o Rio de Janeiro, o Brasil inteiro", acrescentou. "Viemos convidá-los, com o coração na mão, para aceitarem o convite e virem até Lisboa, até Portugal, para o encontro com Cristo vivo, a convite do nosso querido Papa Francisco".

Assim, o presidente da Fundação JMJ Lisboa 2023 lembrou que é preciso "preparar as nossas casas, as nossas vilas, as nossas aldeias, as nossas cidades, os nossos corações" para acolher os "jovens do mundo inteiro".

"Tal como o Cristo Redentor, acolhamos todos de braços abertos", rematou.

No Brasil, D. Américo Aguiar manifestou ainda o desejo de que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza em Lisboa entre 1 e 6 de agosto de 2023, “possa ser um sinal de esperança, de carinho, de amor, no tempo difícil” que se está a viver.

Na Assembleia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, Américo Aguiar deixou o convite aos jovens brasileiros para a JMJLisboa2023, sublinhando que ninguém se deve sentir fora deste convite.

“Nós viemos ao Brasil para convidar todos os jovens do Brasil para a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa. Queremos convidar todos. Não queremos que nenhum jovem se sinta descartado, se sinta fora deste convite. O convite não é para nenhuma elite, o convite é para todos os jovens do Brasil”, acrescentou, citado no final de agosto pela Ecclesia.

Na ocasião, o bispo português adiantou que a abertura de inscrições para a Jornada deve acontecer até ao final de outubro e que o Papa Francisco será o primeiro peregrino a inscrever-se.

A JMJLisboa2023, para a qual são esperados mais de um milhão de jovens de todo o mundo, decorrerá nos terrenos da margem do rio Tejo, ao norte do Parque das Nações, e será encerrada pelo Papa.

Inicialmente prevista para o verão de 2022, a iniciativa foi adiada um ano, devido à pandemia de covid-19.