Os dados pessoais divulgados inadvertidamente incluem nomes, datas de nascimento, moradas e números de telefone, assim como resultados do teste de pelo menos 700 mil pessoas no site Francetest, uma plataforma externa que armazena este tipo de dados.

Esta plataforma está ligada ao SI-DEP, sistema de informações e despistagem, onde são registados todos os resultados dos testes à covid-19, incluindo os realizados em farmácia, e que depois geram códigos QR para os passes sanitários que permitem aceder a viagens, museus, bares ou restaurantes em França.

Na segunda-feira, a Francetest mudou os seus acessos ao site, depois de se ter tornado possível, desde sexta-feira, consultar todos os dados a quem tivesse acesso a um nome de utilizador e ‘password’, situação que é de fácil acesso.

“Bloqueei todos os acessos”, garantiu Nathaniel Hayoun, fundador e responsável da Francetest, ao jornal Mediapart.

As autoridades francesas, nomeadamente a Comissão Nacional de Informática e das Liberdades, estão agora a investigar o caso.