O anúncio foi feito menos de uma semana depois de ser assinalado (a 06 de janeiro) o primeiro aniversário do assalto ao Capitólio protagonizado por centenas de apoiantes do ex-Presidente Donald Trump (2017-2021), em que morreram cinco pessoas.

Na sua comparência perante o Comité de Justiça do Senado, Olsen recordou que esse acontecimento continua a ser investigado e que até ao momento foram indiciadas 725 pessoas.

“A ameaça do terrorismo nacional continua a aumentar”, disse o responsável, para assinalar que a nova unidade vai seguir as atividades de quem cometa atos violentos e criminosos, com o pretexto de garantir objetivos políticos.

Olsen acrescentou que os extremistas violentos estão motivados “por uma mistura de ideologia e de crenças religiosas” e assinalada pela “hostilidade racial” e os sentimentos “contra o Governo e contra a autoridade”.

Com a nova unidade, indicou o responsável pela segurança Nacional, pretende-se enfrentar esta ameaça de forma “apropriada” e “coordenar” os esforços dos representantes judiciais em todo o território norte-americano, perante as ameaças e atos que possam ser cometidos pelos extremistas violentos.

No entanto, reconheceu que existem procuradores dedicados à luta contra o terrorismo nacional e internacional, apesar de esta nova unidade pretender “aumentar” os esforços para combater o extremismo violento no interior do país.