Num comunicado publicado na pagina de Internet do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) regional de Évora, aquele organismo adianta que foram realizadas, na terça-feira, diversas diligências de busca e apreensão no Algarve, nomeadamente em Albufeira, Carvoeiro (Lagoa), Portimão e Quarteira (Loulé).
O Ministério Público (MP) explicita que “estão em causa factos integradores dos crimes de associação criminosa, branqueamento de capitais, falsificação de documentos, burla qualificada e fraude fiscal”.
As autoridades investigam uma alegada rede organizada que, com recurso a documentos falsos, tem vindo a obter créditos bancários para a segunda habitação na zona do Algarve, prossegue a nota.
Essa atividade ilícita terá permitido à rede “criar um vasto património imobiliário e alcançar vantagens ilícitas de vários milhões de euros, lesando entidades bancárias portuguesas”.
“Nas referidas diligências foram apreendidos elementos probatórios relevantes conexos com a prática dos factos, nomeadamente instrumentos para a prática dos referidos crimes”, acrescenta.
Foram ainda apreendidos diversos telemóveis, dinheiro, cartões bancários, veículos topo de gama e um iate de elevado valor.
“No âmbito das referidas diligências foi dado cumprimento a sete mandados de detenção fora de flagrante delito emitidos pelo DIAP Regional de Évora, sendo que os arguidos serão sujeitos a interrogatório judicial no Juízo de Instrução Criminal de Faro para aplicação das necessárias medidas de coação”, refere.
O inquérito em curso vai prosseguir sob a direção do DIAP regional de Évora.
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