Elisabete Gonçalves, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), fez hoje à Lusa um balanço de uma reunião com o Governo, um dia após uma greve dos trabalhadores, afirmando que, além do pagamento do trabalho em dias feriados, da reunião saiu “uma mão cheia de nada”.

A greve de terça-feira serviu para os trabalhadores exigirem o pagamento do trabalho em dias feriados, em falta desde janeiro, mas também a criação de uma carreira especial de observador geofísico e meteorológico, a regulamentação do trabalho por turnos, e o recrutamento de mais trabalhadores.

Hoje a FNSTFPS reuniu-se com os secretários de Estado do Mar e das Pescas, tendo ficado marcada nova reunião para outubro. Elisabete Gonçalves disse que na questão das carreiras não houve qualquer avanço da parte do Governo.

O processo de negociação abrange cerca de 120 trabalhadores. Questionada sobre futuras greves ou outras formas de luta a dirigente sindical disse que para já a federação vai ouvir os trabalhadores.

Segundo a FNSTFPS a greve de terça-feira teve uma adesão entre 95% e 100%.