Pedro Pinto encabeça a lista "Afirmar Lisboa", que concorre também isolada à presidência da Assembleia Distrital - apresentando como 'número um' o presidente da Câmara Municipal de Mafra Hélder Silva - bem como ao Conselho de Jurisdição e à Comissão de Auditoria Financeira distritais.

Apenas há listas concorrentes na secção de Lisboa à Assembleia Distrital: uma afeta a Pedro Pinto, encabeçada pela ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa Marina Ferreira, e outra da lista L "Lisboa Sempre", liderada pelo ex-ministro e antigo dirigente do PSD Nuno Morais Sarmento.

Neste órgão, eleito por método de Hondt, a secção de Lisboa elege 267 delegados de um total de 825 que compõem a Assembleia Distrital, composta por dez secções (além da capital, Oeiras, Sintra, Cascais, Odivelas, Loures, Amadora, Mafra, Vila Franca de Xira e Azambuja) e pelos delegados não eleitos da Juventude Social-Democrata e dos Trabalhadores Sociais-Democratas, estruturas autónomas do partido que já manifestaram apoio a Pedro Pinto.

Em declarações à Agência Lusa, Pedro Pinto defendeu que a distrital de Lisboa "tem de ter um papel relevante na vida nacional e partidária".

"Tendo em atenção os desafios que temos pela frente de autárquicas e legislativas, interessa potenciar ao máximo a afirmação de Lisboa na construção destes projetos", disse.

Pedro Pinto acrescentou ainda não compreender como é que "um conjunto de pessoas que diz ser fundamental o papel de Lisboa no contexto partidário não teve capacidade de apresentar à comissão política distrital", o órgão executivo da distrital de Lisboa.

Na semana passada, na apresentação da lista "Lisboa Sempre", Nuno Morais Sarmento assumiu a vontade de ajudar a construir uma "etapa nova" na vida do PSD, "para já" com uma candidatura em Lisboa, que não excluiu como um caminho para outras disputas.

Nessa ocasião, e questionado por que razão não concorria à liderança da distrital, o ex-ministro da Presidência de Durão Barroso e Santana Lopes disse não ter problemas em assumir combates e salientou que já o fez no passado.

"Mas há alturas em que podemos dar o sinal de que participar politicamente não é necessariamente disputar poderes e concorrer a lugares, pode ser apenas um gesto cívico de um conjunto de militantes que conhecem o partido e que reconhecem que a hora é difícil para o partido e para o país", disse, classificando a sua lista como "um grito de urgência".

A apresentação contou com a presença dos ex-ministros Pedro Roseta e Graça Carvalho, os ex-secretários de Estado Feliciano Barreiras e José Amaral Lopes, José Arantes e o antigo líder da distrital de Lisboa do PSD António Preto, entre outros. Manuela Ferreira Leite foi apresentada como primeira subscritora da lista, mas não esteve presente.

As eleições na distrital de Lisboa, atualmente com cerca de 20.000 militantes ativos (com quotas em dia e capacidade eleitoral) vão decorrer entre as 17:00 e as 23:00 do próximo sábado.

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