Os incêndios que deflagraram em Gambelas (Faro) e em São Marcos da Serra (Silves), no mês de julho, consumiram, em conjunto, uma área aproximada de 2.000 hectares, tendo sido registados ao todo, no Algarve, um total de 209 incêndios rurais, referiu Vítor Vaz Pinto durante o balanço do programa Algarve Seguro.
De acordo com os dados do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) do Algarve, apresentados pelo comandante regional da ANEPC, a grande maioria dos incêndios registados no Algarve causou menos de um hectare de área ardida, sendo que é nos povoamentos que se concentra a maior parte da área ardida.
O incêndio que deflagrou na noite de 12 de julho em Gambelas (Faro) – e se alastrou depois ao concelho vizinho de Loulé -, consumiu uma área aproximada de 700 hectares, tendo o custo estimado da operação de combate rondado os 262 mil euros.
Já o fogo registado em São Marcos da Serra (Silves), em 25 de julho, causou uma área ardida de 1.321 hectares, tendo o custo estimado da operação sido de 137 mil euros.
Segundo Vítor Vaz Pinto, este foi um verão com “maior procura operacional”, tendo o número de ocorrências mensais aumentado 19% em relação à média dos últimos cinco anos.
De acordo com o comandante regional da ANEPC, 98% dos incêndios registados na região foram dominados durante o ataque inicial.
Aquele responsável notou ainda que 55% das ocorrências são “falsos alarmes”, correspondendo, por exemplo, a queimas autorizadas.
A sessão de apresentação do balanço do programa Algarve Seguro, que decorreu no edifício da Região de Turismo do Algarve, foi presidida pelo ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
Na ocasião, além da ANEPC, também a PSP, a GNR e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) apresentaram o balanço da sua atividade operacional durante o verão, assim como a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).
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