Mohamed Lamsalak e Youssef Ben Hammou “admitiram que estavam no aeroporto quando as bombas explodiram. Negam ter participado nos factos”, precisou um porta-voz da Audiência Nacional, a jurisdição especializada em assuntos como terrorismo.

Os dois homens foram hoje ouvidos por um juiz naquele organismo.

Às 07:58 de 22 de março de 2016, Najim Laachraoui, Ibrahim El-Bakraoui e Mohamed Abrini entraram no aeroporto de Zaventem, em Bruxelas, na Bélgica, disfarçados de passageiros comuns, com explosivos nas malas que transportavam em carrinhos de bagagem.

El-Bakraoui foi o primeiro a detonar a bomba. Segundo testemunhas, Laachraoui tentou correr por entre a multidão em fuga, mas a mala caiu do carrinho e explodiu prematuramente. Abrini fugiu, deixando para trás a mala armadilhada, desativada horas mais tarde pela polícia.

Às 09:11, Khalid El-Bakraoui, irmão de Ibrahim, fez-se explodir na estação de metro de Maalbeek.