Donald Trump vai participar, esta quarta-feira, num comício na Carolina do Norte, o primeiro ato de campanha ao ar livre desde que sofreu uma tentativa de assassinato em meados de julho.

As medidas de segurança foram reforçadas para este evento, previsto para esta tarde no Museu de Aviação de Asheboro.

Uma película de vidro vai cercar o púlpito onde o ex-presidente republicano irá discursar, informou a imprensa americana à AFP, citando os agentes de segurança de Trump e a sua equipa de campanha.

Os Serviços Secretos, encarregados de protegerem figuras políticas, recomendaram que o magnata não comparecesse aos atos públicos ao ar livre após o incidente de 13 de julho, quando um jovem disparou diversas vezes contra ele.

Desde então, o candidato às eleições de novembro realizou uma série de eventos de campanha em locais fechados, mas declarou que não renunciaria "ao ar livre".

No final de julho, o republicano de 78 anos afirmou nas redes sociais que os Serviços Secretos “concordaram em reforçar consideravelmente os seus recursos”, em antecipação aos comícios ao ar livre. “Eles são capazes de fazê-lo”, acrescentou.

A tentativa de assassinato provocou a demissão da então diretora dos Serviço Secretos dos EUA, Kimberly Cheatle.

Nesta semana, o multimilionário faz campanha em estados-chave, num momento em que ocorre a Convenção Democrata de Chigago, com o objetivo de abrandar a projeção da sua adversária, Kamala Harris.

A vice-presidente recebeu na terça-feira o apoio formal dos delegados democratas, tornando-se a primeira mulher negra candidata à presidência do país.

Desde que o presidente Joe Biden desistiu de concorrer à reeleição, Harris trouxe esperança ao partido e mobilizou multidões nos seus comércios, além de contribuir para a angariação de fundos.

O que mais preocupa Trump, no entanto, é a viragem nas sondagens. A democrata tem, atualmente, uma ligeira vantagem em alguns estados-chave.