“É absurdo pretender ser presidente de uma região vivendo no estrangeiro e ainda mais absurdo pretender exercer essas funções a partir do estrangeiro”, disse Rajoy, uma semana depois de os partidos independentistas terem obtido a maioria no parlamento regional catalão.
Rajoy, que falava numa conferência de imprensa de balanço do ano, insistiu que Puigdemont exercer a presidência da Generalitat (governo regional catalão) no estrangeiro não é um problema jurídico mas uma questão de “senso comum”.
O primeiro-ministro de Espanha frisou que, legalmente, qualquer pessoa pode ser candidata desde que não tenha sido inabilitada por uma sentença transitada em julgado, mas assegurou que ele nunca proporia candidatar alguém “que fugiu à Justiça espanhola”.
“Imaginem que eu estava instalado em Lisboa”, ironizou, pedindo que se recupere “a sensatez” e o “senso comum” na Catalunha.
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