A informação foi avançada pela agência de notícias francesa (AFP), que cita uma fonte judicial.

Em janeiro, um grupo de homens armados com facas entraram no restaurante do hotel Bella Vista em Hurghada, Egito, enquanto os turistas jantavam, ferindo ligeiramente um casal de idosos austríacos e um homem sueco.

Ninguém reivindicou a responsabilidade pelo ataque, durante o qual a polícia matou um dos participantes, Mohamad Mahfouz, e feriu outro, Mohamed Abdul Kheir.

A acusação disse que o atacante sobrevivente e um outro egípcio, Ahmad Mansour, identificado como ‘jihadista’ do Estado Islâmico a atuar na Síria, onde o EI está ativo, estiveram na orgem do planeamento deste ataque, com o primeiro também envolvido na execução do atentado.

A fonte do tribunal, que pediu anonimato, disse que Mohamed Abdul Kheir esteve presente no tribunal para ouvir a sentença, enquanto Mansour foi condenado sem estar presente (ainda não foi capturado).

O tribunal deu como provada a tese da acusação, que indicava que Mansour incitou os outros dois jovens (Mahfouz e Kheir) a lançar ataques contra turistas em Hurghada e a juntarem-se ao EI.

A filial egípcia do EI está a lançar uma insurgência no norte da Península do Sinai, que já matou centenas de policiais e soldados.

Mas os ‘jihadistas’ estão também a levar a cabo ataques noutras regiões do Egito, incluindo um ataque à bomba numa igreja do Cairo que provocou a morte de 27 pessoas este mês.

Também é atribuído ao EI um ataque em outubro de 2015 contra um avião russo que transportava cidadãos russos da estância turística de Sharm el-Sheikh, no Mar Vermelho, e que vitimou todas as 224 pessoas que seguiam a bordo, abalando seriamente a indústria do turismo egípcia.

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