"Já toda a gente percebeu que a escolha que temos de fazer no próximo domingo é entre um Governo com o PS ou um Governo sem o PS", declarou o líder dos socialistas a meio de uma arruada em Cacilhas, em que esteve acompanhado pela sua mulher, Fernanda, e pela presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros.
Tendo ao seu lado a cabeça de lista socialista por Setúbal e secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, António Costa criticou a atuação do líder social-democrata nesta campanha eleitoral.
"O doutor Rui Rio teve muitas oportunidades de conseguir apresentar uma alternativa credível para o país - e falhou. Não tem alternativa, não tem programa, não tem equipa e, portanto, refugia-se em casos", defendeu.
Em relação ao futuro, segundo António Costa, "o presidente do PSD não tem nada a dizer", enquanto o PS, pelo contrário, "concentra-se naquilo que é importante já a partir do próximo domingo".
"Temos orgulho daquilo que conseguimos cumprir, mas toda a gente percebe que devemos assegurar continuidade para a mudança iniciada há quatro anos. O país precisa de continuar a crescer e a criar emprego - emprego com melhores salários, com mais dignidade, com menos precariedade", prometeu.
Os grandes desafios dos socialistas nos próximos quatro anos, de acordo com António Costa, são "reduzir as desigualdades, erradicar a pobreza e melhorar os serviços públicos".
"Para que tudo possa correr bem, com contas certas, com equilíbrio e com a manutenção da trajetória seguida na atual legislatura, é preciso dar força ao PS para que o próximo Governo seja suficientemente forte para cumprir tudo aquilo com que se compromete", sustentou.
Antes de partir para Coimbra, onde se realiza o comício do PS desta noite, o secretário-geral socialista esteve cerca de uma hora em Cacilhas, numa ação na Rua Cândido dos Reis, conhecida pelos seus vários restaurantes de grelhados, sobretudo peixe.
Com uma banda à sua frente, António Costa cumprimentou dezenas de pessoas que se encontravam à porta de estabelecimentos comerciais e foi bem recebido.
Alguns metros atrás do secretário-geral do PS, estiveram sempre o secretario de Estado dos Assuntos Fiscais (e líder da Federação do PS/Setúbal), o dirigente socialista e ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, assim como candidatos a deputados neste círculo eleitoral, casos de Maria Antónia Almeida Santos, João Galamba ou Catarina Marcelino.
Comentários