Depois da pesada derrota nas legislativas, que levou Pedro Nuno Santos a demitir-se, a Comissão Nacional do PS reúne-se hoje para analisar os resultados e aprovar os calendários eleitorais, estando até agora na corrida à liderança José Luís Carneiro.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje sobre a constituição do futuro Governo que terá de voltar a falar com PS, Chega e PSD, e que não será antes de 28 de maio.
O primeiro e ex-diretor do Serviço Nacional de Saúde, Fernando Araújo, cabeça de lista pelo PS no Porto nas últimas Legislativas, anunciou hoje que não será deputado e manterá funções na Unidade Local de Saúde São João.
Os eleitores estão cada vez menos leais aos partidos tradicionais. A ascensão de partidos políticos liberais, verdes e populistas está a acontecer um pouco por todo o mundo ocidental e, a reboque, chegou a Portugal.
O socialista Fernando Medina adiantou hoje que não será candidato a secretário-geral do Partido Socialista (PS), após a demissão de Pedro Nuno Santos na sequência dos resultados nas eleições legislativas de domingo conquistadas pela AD.
O presidente do PS, Carlos César, vai propor à Comissão Nacional do partido a realização de eleições imediatas para o cargo de secretário-geral socialista, entre o fim de junho e início de julho, adiantou à Lusa fonte oficial.
A socialista Mariana Vieira da Silva disse hoje estar disponível para ajudar o PS a encontrar um “caminho de união” e que nunca excluiu uma candidatura, mas rejeitou pressa no processo para a nova liderança que deve ouvir as sensibilidades.
O Chega poderá transformar-se no maior partido da oposição após a atribuição dos quatro deputados dos círculos da emigração, mas continuar a ser o terceiro partido em número de votos.
O antigo candidato à liderança socialista José Luís Carneiro assegurou hoje que estará disponível para servir o PS e Portugal, considerando que o partido deve fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo, contribuindo para a estabilidade política.
A AD ganhou as eleições, mas isso não garante que Luís Montenegro seja nomeado primeiro-ministro. Num parlamento onde a AD tem mais votos do que a esquerda toda junta, é o Chega que pode virar o jogo.
Numa noite dominada pelo silêncio no quartel-general do partido, os socialistas saem como o principais derrotados nestas eleições legislativas. A demissão de Pedro Nuno Santos, previsível a partir do momento em que as projeções começaram a ser reveladas, não deixou de emocionar os militantes, que te
O socialista Sérgio Sousa Pinto afirmou hoje que se o PS não acabar com a atual direção, a direção acaba com o partido, face às projeções dos resultados eleitorais que dão vitória à AD e aproximam o Chega do PS.
Pedro Nuno Santos, líder do PS, votou esta manhã na Escola Básica de Telheiras, e falou sobre uma agressão, já esta manhã, a um socialista, Miguel Coelho. Ainda assim apelou à calma e ao voto dos portugueses.
O porta-voz do Livre, Rui Tavares, afirmou hoje que o PS ainda pode, neste último dia de campanha eleitoral, dizer sim às condições do Livre para negociar um eventual governo de esquerda.
O presidente do PS, Carlos César, defendeu hoje que a AD no Governo é ter menos educação, saúde ou apoios sociais, avisando que a direita pode precisar do Chega para se "prolongar no poder" porque são "farinha do mesmo saco".
O secretário-geral do PS considerou hoje que quando a AD tem que lidar com uma crise “quem paga” é o povo, defendendo que o programa do seu partido não é “uma mentirinha” como o do PSD/CDS.
O secretário-geral do PSOE e presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, enviou hoje uma mensagem de apoio a Pedro Nuno Santos para uma “eleição crucial”, considerando que o líder socialista representa uma “liderança progressista, valente e bem preparada”.
O secretário-geral socialista, Pedro Nuno Santos, apelou hoje a uma concentração da votação para as legislativas no PS, alertando que há votos que não podem ser perdidos nem dispersados em círculos eleitorais como em Évora, onde discursava.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, não vai participar na campanha eleitoral do PS para as legislativas por ter estabelecido como regra para as suas funções um “dever de neutralidade".
O socialista Marcos Perestrello acusou hoje o primeiro-ministro de “fingir que governa” e considerou que foi o próprio Passos Coelho a explicar-lhe as reformas que ele não fez e que deveria ter feito.