Em declarações aos jornalistas para fazer um balanço do ato eleitoral, sem direito a perguntas, Felisberta Vaz desmentiu “informações levianas” que estão a correr nas redes sociais “relativamente à tentativa de fraude eleitoral”.
“Aproveito aqui para apelar à tolerância, serenidade e sentido de responsabilidade de todas as candidaturas, órgãos de comunicação social e outros implicados neste ato nobre, uma conduta cívica”, defendeu a porta-voz da CNE, que lembra o “apanágio e a imagem histórica” da instituição na administração de processos eleitorais.
A responsável disse ainda que a CNE não pode compactuar com “falácias, intrigas e outros males que tendem a desvirtuar os seus propósitos” e que toda a sua atuação é baseada na lei “e não na vontade expressa de terceiros”.
A instituição eleitoral apela à calma, serenidade e vigilância “contra manobras atentatórias e a vã tentativa de comprometer” o processo.
Exortou ainda a comunicação social a abster-se de divulgar os resultados eleitorais, lembrando que essa competência é exclusiva da Comissão Nacional de Eleições.
Mais de 760.000 guineenses foram hoje chamados às urnas para escolherem o próximo Presidente da Guiné-Bissau entre Domingos Simões Pereira, candidato do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e Umaro Sissoco Embaló, candidato do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15).
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