Após a mesma decisão tomada por Omã, a interdição decretada pelos Emirados Árabes Unidos (EAU) traduz-se no fecho de dois mercados-chave na Península Arábica, num momento em que vários países já haviam tomado igual iniciativa.
A Agência Europeia de Segurança Aérea determinou na terça-feira o encerramento do espaço aéreo europeu a dois modelos Boeing 737 Max.
Em comunicado enviado à Lusa, a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA) sublinhou que, na sequência do acidente envolvendo o Boeing 737 MAX 8, da Ethiopian Airlines, "toma todas as medidas necessárias para assegurar a segurança dos passageiros".
Irlanda, França, Alemanha, Reino Unido, Austrália, Omã, Singapura, China, Indonésia, Coreia do Sul e Mongólia proibiram, antes desta diretiva, voos daquele modelo da Boeing nos seus espaços aéreos.
Algumas empresas de aviação decidiram manter os Boeing 737 MAX 8 em terra.
Entre as empresas que optaram por suspender os voos do Boeing 737 MAX 8 estão a Norwegian, o Icelandair Group, o Tui Group (a maior operadora de turismo do mundo), a Aerolineas Argentinas, a Aeroméxico, a brasileira Gol, a indiana Jet Airways, a marroquina Royal Air Maroc e a própria Ethiopian Airlines.
O Reino Unido foi o primeiro país europeu a suspender os voos do Boeing 737 MAX 8, seguido pela Alemanha.
O Boeing 737 MAX 8 da Ethiopian Airlines despenhou-se no domingo de manhã, poucos minutos depois de ter descolado de Adis Abeba para a capital do Quénia, Nairobi.
As vítimas são de 35 nacionalidades e pelo menos 19 eram funcionários das Nações Unidas, alguns dos quais iam participar numa cimeira dedicada ao ambiente, em Nairobi.
Na terça-feira, a Boeing indicou que irá atualizar o 'software' de controlo de voo da aeronave 737 MAX para a tornar "ainda mais segura" antes de abril, data limite imposta pela Agência Federal de Aviação norte-americana.
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