Segundo fonte da empresa, a abertura no complexo empresarial da Lionesa, em Matosinhos, do Centro de Investigação e Desenvolvimento (I&D) da fabricante de aerogeradores para parques eólicos criou já duas centenas de postos de trabalho na região, a que deverão juntar-se mais 80 até final do ano.

A administração da Lionesa aponta a expectativa de atingir um total de 350 novos empregos criados pela Vestas (em áreas como a engenharia elétrica, engenharia mecânica e engenharia informática) naquele centro de inovação, que trabalhará em conjunto com outros já existentes em países como a Dinamarca (sede), Alemanha, Noruega, Reino Unido ou Índia.

A cerimónia de inauguração formal das novas instalações irá contar com a presença do ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, da secretária de Estado da Indústria, Ana Lehman, e do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, e incluirá uma visita à nova sala de realidade virtual da Vestas.

A multinacional dinamarquesa, que se dedica ao fabrico, instalação e manutenção de aerogeradores, está representada em 77 países e conta com mais de 23 mil trabalhadores.

Em fevereiro, durante uma visita do ministro da Economia às instalações de Matosinhos, o vice-presidente da empresa, Jorge Magalhães, que é responsável pelo centro de engenharia em Portugal e na Índia, avançou que a Vestas continuava a recrutar profissionais nas áreas da mecânica, elétrica, eletrotécnica e ‘software’, pelo que previa aumentar “substancialmente” o número de postos de trabalho nos próximos anos.

Acerca do investimento de dez milhões de euros em Portugal, o dirigente explicou que não haverá atividade produtiva no país, mas antes o desenho dos serviços e dos produtos para o mercado global.

Afirmando-se “muito satisfeito” com a qualidade dos trabalhadores portugueses, Jorge Magalhães avançou na altura que a Vestas vai trabalhar com universidades e instituições na elaboração de projetos.