Em reuniões negociais que ainda vão decorrer na terça-feira e na quarta-feira, os seis sindicatos esperam uma nova proposta, afirmando que a que o governo pôs em cima da mesa "é pior" do que a anterior, que já era "demasiado pontual" e "não concretizava compromissos assumidos" pelo executivo.

"A valorização salarial de toda a grelha" é a principal exigência dos enfermeiros, afirmou à Lusa a porta-voz dos seis sindicatos, Guadalupe Simões, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

Outro dos aspetos que querem aplicado às carreiras é o suplemento atribuído aos enfermeiros com funções especializadas, que depois de meses de greve conseguiram no ano passado que o governo lhes atribuísse um subsídio de função.

O problema, afirmou a sindicalista, é que "o governo assumiu que esse suplemento seria transitório até à revisão da carreira e depois seria revisto, mas o mesmo governo quer agora transformá-lo em definitivo, o que está muito longe da valorização dos especialistas".

A greve foi marcada por todos os sindicatos de enfermeiros: Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Sindicato dos Enfermeiros, Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem, Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal, Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros e Sindicato dos Enfermeiros da Região Autónoma da Madeira.