Os enfermeiros estavam em greve de zelo desde maio, sendo que os especialistas em saúde materna e obstétrica não prestavam cuidados diferenciados desde o início de julho, em protesto contra a falta de pagamento da especialização.
Uma segunda greve, de cinco dias, abrangendo todos os enfermeiros, começava em 31 de julho, mas foi também desconvocada.
Em declarações à Lusa, um dos dirigentes da Federação Nacional de Sindicatos de Enfermeiros, José Azevedo, justificou a decisão com o "acordo de princípio" assumido hoje pelo Ministério da Saúde, após uma reunião, para "começar a negociação" de matérias como promoções e progressão da carreira, horários de trabalho e tabela salarial.
O porta-voz do movimento Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstétrica, Bruno Reis, que participou na reunião enquanto observador, adiantou que os profissionais que representa retomam o trabalho dado o compromisso de "calendarização negocial" de questões como a categoria de enfermeiro especialista e a correspondente "revalorização salarial".
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